NARCISISMO ECLESIÁSTICO
As Igrejas precisam conservar o “teocentrismo” em sua experiência comunitária. A consciência de que a obra é de Deus e é Ele quem faz. Somos apenas seus instrumentos e cooperadores (1 Co 3.6-9). Nesses mais de 30 anos de vida cristã, vejo muita autopromoção e vanglória da parte de igrejas que perderam a consciência de quem é Deus, e, consequentemente de quem são elas. Igrejas que acham que são a luz, ao invés de apenas serem um reflexo da Luz que é Cristo (Jo 1.8). Igrejas que correm o risco de proclamarem mais suas próprias virtudes do que as virtudes dAquele que as chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz (1Pe 2.9). Fujamos desse modelo! Não permitamos que nosso narcisismo individual (duvido que alguém não o tenha) se transforme num narcisismo eclesiástico, como se essa ou aquela igreja local fosse a melhor de todas as outras. Amemos a igreja local onde congregamos, mas não deixemos de enxergá-la como uma obra inacabada (Ef 2.10) e como apenas uma pequena parte da