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Mostrando postagens de 2013

“A PRÁTICA DO NATAL”

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Alguns anos atrás uma reportagem especial da Revista Veja sobre o natal noticiava o genocídio silencioso no Sudão e estampava a seguinte frase na capa: Darfur, à espera do Salvador: O genocídio sem fim na coração da África desafia o sentimento cristão e o simbolismo do Natal. Na verdade creio que esse tipo de questionamento irônico aos valores do cristianismo é um exercício saudável e benéfico à fé cristã, pois nossa tendência é celebrarmos o natal como uma tradição religiosa e não como um valor essencial da nossa fé e uma realidade histórica que permeia todos os aspectos de nosso dia-a-dia. Existem várias maneiras de considerarmos o significado do Natal e dentre elas a melhor maneira, é viver o seu significado todos os momentos de nossas vidas, o que certamente implica em militar contra todas as formas de opressão e injustiça. Quero nessas linhas apenas lembrar de algumas informações que a Bíblia nos fornece, afim de praticarmos o natal como um valor essencial da n

TAMBÉM JÁ ME PERGUNTARAM...

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Se um membro da igreja quer fazer uma tatuagem, como você o aconselharia? Creio que a minha preocupação básica deva ser com um ensino que sempre procure refletir com fidelidade a verdade de Deus revelada no texto bíblico. Não conheço uma restrição clara e específica na Bíblia sobre tatuagem. Com isso quero dizer que não entendo o texto de Lv 19.28 como uma proibição generalizada à prática de tatuar o corpo. O contexto da passagem aponta para outras motivações e intensões com a prática de “marcar o próprio corpo”. Por outro lado, entendo que a Bíblia tem princípios suficientes para orientar nossas decisões éticas. Por exemplo, baseado em 1 Co 6.19,20 e Ef 6.2,3 eu poderia  perguntar a essa pessoa em que sentido sua decisão de fazer uma tatuagem poderia glorificar a Deus ou poderia trazer honra a seus pais? Além disso eu desafiaria a pessoa a conhecer bem todas as implicações da tatuagem, tanto do ponto de vista médico como do ponto de vista social. Checar as motivações para a de

CERTA VEZ ME PERGUNTARAM...

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O senhor teria algum problema com o trabalho de um psicólogo na igreja? Depende. Eu entendo que devemos formar bons conselheiros cristãos para atuarem na igreja e fora dela ajudando nos casos mais difíceis. Creio que para ser um bom conselheiro cristão não precisa ser um psicólogo, mas ser um bom cristão, o que no meu entendimento inclui saber manejar bem a Palavra da Verdade (2Tm 2.15) e ter uma vida coerente. Eu não teria problema em ter psicólogos formados trabalhando na igreja desde que não seja por que são psicólogos, mas por serem bons cristãos. Marcelo C.Silva

O QUE É SER PASTOR?

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UMA VEZ ME PERGUNTARAM... O que é ser pastor?  Ser pastor em primeiro lugar é ser ovelha! Explico. Todo cristão é ovelha do Pastor Jesus Cristo e todo pastor humano deve se enxergar como um cristão que procura seguir fielmente o seu Mestre e Senhor. Essa é, na minha opinião, a base para um ministério pastoral coerente. Ser pastor é demonstrar com a própria vida o que significa seguir a Jesus Cristo como discípulo. Uma vez estabelecida essa base que evita estrelismo, devemos entender a função pastoral como o cuidado de pessoas no sentido de ajudá-las a serem ovelhas fiéis do Bom (Jo 10.10), Grande (Hb 13.20) e Supremo (1 Pe 5.4) Pastor que é Jesus . Entendo que o pastor deve ensinar e discipular as pessoas nesse sentido. Aconselhamento, visita, pregação, amizade, etc. são aspectos integrantes dessa função primordial de ensino e discipulado. Marcelo C. Silva

SAGRADO X SECULAR

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"Todas as coisas são sagradas,  no sentido de que pertencem a Deus.  Nada é secular,  no sentido de que nada exclui Deus.  Nosso Deus, por ser religioso demais,  acaba sendo pequeno demais." John Stott

ESPIRITUALIDADE

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“A espiritualidade cristã tem sua referência fundamental na cruz de Cristo e suas implicações de consagração, auto-negação e auto-doação. À medida que o cristão vive na dependência do seu Mestre, ligado à videira verdadeira, e frutifica o amor redentor de Jesus às pessoas ao seu redor, ele está manifestando a glória misericordiosa e graciosa de Deus ao mundo e cumprindo sua vocação maior. Esta é a verdadeira espiritualidade cristã.” Marcelo C.Silva

O VERDADEIRO CONHECIMENTO

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"O conhecimento cristão requer mais do que conhecimento da Bíblia;  ninguém jamais se alimentou decorando cardápios."  J. Blanchard

PESSOAS

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"Embora lidar com pessoas seja o trabalho mais difícil na face da Terra, também é o trabalho mais importante na face da Terra." Marcelo C.Silva

FILHOS

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"Nossos filhos precisam de nossa presença  mais do que de nossos presentes."  J.Blanchard

TROQUE A OBRA DE DEUS POR UMA JORNADA AO LADO DELE

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"Como alguém que trabalhou no ministério por muitos anos, entendo a grande satisfação de fazer a obra de Deus. Contudo, também consigo discernir a armadilha representada pelo ativismo constante sem uma interação contínua com o Criador. Se você não é uma pessoa de fé, é possível que isso não faça o menor sentido. No entanto, se a fé é parte integrante de sua vida, lembre-se de que, não importa o quanto valorize seu trabalho, ele não pode ser comparado a um relacionamento com Deus." John C.Maxwell, O Livro de Ouro da Liderança, p.224

ESPIRITUALIDADE

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"A espiritualidade está diretamente relacionada à maneira como lidamos com o pecado em nossa vida."   Marcelo C.Silva

CREIO NA RESSURREIÇÃO DOS MORTOS!

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Esse título pode dar a impressão de que o tema da ressurreição dos mortos se trata de uma simples confissão de fé particular e subjetiva. Pessoas creem por razões diversas e distintas que podem ser bem articuladas e consistentes ou totalmente desprovidas de qualquer racionalidade argumentativa.  No meu caso, as razões para crer na ressurreição dos mortos tem a ver com a fé cristã, baseada no testemunho escriturístico da Bíblia como fonte fidedigna de revelação divina.  A culminação do testemunho bíblico que nos inspira a crer na ressurreição dos mortos é a própria experiência miraculosa de Cristo ter ressurgido dos mortos ao terceiro dia. Todo o Novo Testamento é escrito a partir do impacto desse evento histórico, que no contexto do primeiro século palestínico, sobreviveu e prevaleceu sobre o gnosticismo grego, para o qual a crença na ressurreição do corpo era inadmissível.  Enfim, creio na ressurreição dos mortos porque “de fato Cristo ressuscitou dentre o

CRISTO VIVE!!!

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“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida,  somos os mais infelizes de todos os homens.  Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos,  sendo ele as primícias dos que dormem... Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?  O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus que nos dá a vitória em nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis,  e sempre abundantes na obra do Senhor,  sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” (1 Coríntios 15.19,20,55-58)

“DEUS SABE!”

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Já escrevi alguma coisa sobre a expressão "Deus Sabe" algum tempo atrás. Esse conceito tem vindo à minha mente com certa frequência. A expressão embora curta, simples e incompleta gramaticalmente, embute uma série de significados importantes para um cristão. A ideia de que Deus sabe pode ser um grande alento diante do sofrimento, de injustiças, de incompreensões e de julgamentos humanos parciais. O conhecimento completo de Deus, nesse aspecto, me tranquiliza. Não preciso me esforçar para provar nada a ninguém, embora em alguns momentos isso seja legítimo e até necessário. Por outro lado, o pleno conhecimento de Deus também me constrange diante de eventuais elogios e reconhecimentos humanos que eu possa receber. Ele conhece plenamente minhas intenções, minhas fragilidades, meus pecados. Esse tipo de conhecimento me apavora mas ao mesmo tempo me traz conforto por saber que, embora Deus conheça minhas mazelas, Ele não me rejeita.  Enfim, estou tentado aprender a

ORAÇÃO

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“Oração é uma forma de adoração. Como tal, está mais ligada a uma atitude do que a uma atividade. É mais uma condição interior do que um gesto exterior e não depende de um lugar específico para acontecer (Jo 4.21-24).” Marcelo C.Silva 

DEUS E O CARNAVAL

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O que o carnaval tem a ver com Deus? NADA. Contudo, o carnaval manifesta uma realidade inegável da humanidade – o vazio existencial. Por trás de todas as ideias, ideologias, filosofias e práticas (sejam elas boas ou más), existe um anseio humano pelo desfrute de uma realidade que traga sentido, segurança, prazer, felicidade e satisfação.  Ao avaliarmos a humanidade na sua história e nas suas manifestações sócio-culturais, suas filosofias e ideologias, fica uma forte impressão de insatisfação existencial e busca de preenchimento desse vazio. De acordo com a visão cristã, baseada nas Escrituras, o ser humano foi criado por Deus e para Deus. Sua existência não é produto da evolução natural e, portanto, não é autônoma. Ela só encontra significância na relação com o Criador.  Segundo o teólogo Alister McGrath, por termos sido feitos à imagem de Deus, “temos uma capacidade interna ou, uma necessidade interna de nos relacionarmos com Deus. Deixar de fazê-lo é falhar como se

PENSAR

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"Da mesma forma que não há nada mais fácil do que pensar,  assim também não há nada mais difícil do que pensar bem." Thomas Traherne, citado por A.W.Tozer, Mais Perto de Deus, p.22

DESEJOS!!!

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“Quando um determinado conjunto de desejos governa nossos corações, reduzimos a oração ao cardápio do desejo humano. Pior ainda, reduzimos Deus de sua posição de Pai, totalmente Sábio e Todo Poderoso para a posição de garçom divino, esperando que Ele entregue tudo aquilo que pedimos.  Mas Deus não se reduzirá a isso... Ele sabe o que é melhor e não permitirá que haja paz até que somente Ele controle nossos corações.” Paul Tripp, Instrumentos Nas Mãos do Redentor, p.122