“DEUS ESTÁ MORTO! NÓS O MATAMOS!”
Com esta frase, o filósofo Friedrich Nietzsche propôs, no final do século XIX, a completa falência do Cristianismo na busca por significado para a vida humana. Segundo ele, o próprio homem tornou-se adulto e começou a viver sem mais necessidade de fábulas infantis.*
Mas hoje, mais uma vez, milhões de pessoas bem vivas e transformadas pela Maravilhosa Graça do Deus que um dia “morreu”, celebram com alegria e convicção, a Ressurreição do Salvador Jesus Cristo.
A despeito dos prognósticos céticos de qualquer filósofo humanista, DEUS ESTÁ VIVO!!! E, se um dia Ele morreu, de fato o fez por amor a nós, e até por aqueles filósofos (1Jo 2.2). Certamente podemos dizer que todos nós matamos o Deus-Homem, porque Ele morreu por causa dos nossos pecados. O pecado exige a morte, mas como Jesus não teve pecado, Ele pôde morrer por outros que eram pecadores. Assim, sua morte é vicária e expiatória, ou seja, serve para satisfazer a justiça divina de punição ao pecado. A “morte de Deus”, nesse sentido, é a expressão maior do Seu amor incondicional por suas criaturas e a manifestação concreta de Sua Graça à humanidade caída (Rm 5.8; Tt 2.11-14). Ainda, a ressurreição é tão verdadeira e comprovável quanto a morte. Existem inúmeros fatos históricos que confirmam que Jesus Cristo ressuscitou ao terceiro dia e não há espaço aqui para alistá-los. Cito apenas o testemunho de Paulo em sua primeira carta aos coríntios, cap.15 versículo 20: “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.”
A famosa frase de Nietzsche que intitula este texto, alude ao fato histórico da secularização européia que, na visão dele e de outros do seu tempo, era o prenúncio da extinção da religião, que era considerada pejorativamente como algo “infantil”. Contudo, esse prognóstico cético e humanista não se confirmou e chegamos ao século XXI com manifestações contundentes do vigor da fé cristã.
Lamentável o fato de que Nietzsche tenha cunhado frases tão próximas da verdade libertadora, porém, como tantos outros, tenha passado por este mundo, aparentemente sem conhecer a realidade da Graça Salvadora de Deus em Jesus Cristo. Segundo a sua biografia, ele perdeu a razão, oficialmente, no início de 1889 e passou os últimos onze anos de sua vida tutelado pela família, vindo a falecer em Weimar, completamente alheio à realidade a sua volta, ao meio-dia de 25 de Agosto de 1900.
Que o fôlego de vida que o Deus vivo nos concede, seja incansavelmente usado para proclamarmos a transformadora Verdade de que “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1Co 15.3,4).
Marcelo C. Silva
* Ubaldo Nicola, Antologia ilustrada de Filosofia, p.414
Muito legal!
ResponderExcluirDeixo outra frase, a qual considero um tiro no pé de Friedrich Nietzsche "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música". Ele julgou insanos os cristãos, porém, não escutava a música!!
Quando puder, dá uma lida nos textos de meu blog - http://retornai.blogspot.com.br/
Abraços!